

Pesquisadores afirmam: cogumelos alucinógenos podem provocar experiências espirituais. Pelo menos é o que diz um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, localizada em Baltimore, nos Estados Unidos.
O estudo contou com a participação de 36 voluntários que afirmaram nunca ter experimentado a droga antes. Os voluntários foram submetidos a três sessões, realizadas a cada dois meses, nas quais ingeriam uma substância. Em algumas sessões era administrado um placebo ativo, o Ritalin, uma substância que tem efeito estimulante, mas não alucionógeno. Em outras sessões, os voluntários ingeriam cerca de 30 miligramas de psilocybin, componente alucionógeno ativo presente em inúmeras espécies de cogumelos. Em seguida, os participantes respondiam a questionários psicológicos elaborados pelos pesquisadores.
Um total de 22 dos 36 voluntários relataram ter vivenciado uma experiência mística “completa” (seja lá o que isso for para a ciência) depois de ingerir o psilocybin, enquanto que apenas quatro relataram esse tipo de experiência depois de ter tomado Ritalin. Mais de um terço deles afirmaram ainda ter vivenciado a mais significativa experiência espiritual de suas vidas com o psilocybin, enquanto que ninguém afirmou a mesma coisa depois de ter tomado Ritalin. Pelo que afirma a New Scientist, publicação onde encontramos essas informações, esse estudo é o mais rigoroso realizado até hoje sobre o psilocybin.
Certeza que já tem muita gente se empolgando para ser voluntário num estudo como este. O problema é que, como ressalta a publicação, para algumas pessoas o uso de substâncias alucionógenas pode trazer efeitos indesejados. Sensações como pânico, nervosismo e ansiedade são alguns dos efeitos que a utilização pode provocar. E, embora o pensamento comum seja de que essas pessoas já estariam mais propensas a esses sentimentos (por ser naturalmente mais ansiosas ou poderem apresentar naturalmente atitudes psicóticas), muitos especialistas afirmam que nem sempre é possível para saber previamente quem vai reagir mal. Na própria pesquisa, mais 20% dos participantes afirmaram terem experimentados sensações negativas, como ansiedade, nas sessões com o psilocybin.
Mas, para o pesquisador que esteve à frente do estudo, Roland Griffiths, o psilocybin poderá até ser utilizado no futuro para fins terapêuticos. Ele acredita não só que a comunidade científica precisa rever os efeitos biológicos que a substãncia pode causar como também que ela poderia ser usada por pessoas que querem se recuperar de traumas vivenciando experiências espirituais mais intensas.
Claro que o artigo deu o que falar e muita gente comentou no site da New Scientist, relatando suas próprias experiências, boas ou ruins, com alucinógenos. O fato é que o uso dessas substâncias é proibido nos Estados Unidos, mas, obviamente, é muito difícil fazer um controle forte do uso. Isso porque é complicado fiscalizar plenamente a produção de substâncias que a própria natureza oferece
O estudo contou com a participação de 36 voluntários que afirmaram nunca ter experimentado a droga antes. Os voluntários foram submetidos a três sessões, realizadas a cada dois meses, nas quais ingeriam uma substância. Em algumas sessões era administrado um placebo ativo, o Ritalin, uma substância que tem efeito estimulante, mas não alucionógeno. Em outras sessões, os voluntários ingeriam cerca de 30 miligramas de psilocybin, componente alucionógeno ativo presente em inúmeras espécies de cogumelos. Em seguida, os participantes respondiam a questionários psicológicos elaborados pelos pesquisadores.
Um total de 22 dos 36 voluntários relataram ter vivenciado uma experiência mística “completa” (seja lá o que isso for para a ciência) depois de ingerir o psilocybin, enquanto que apenas quatro relataram esse tipo de experiência depois de ter tomado Ritalin. Mais de um terço deles afirmaram ainda ter vivenciado a mais significativa experiência espiritual de suas vidas com o psilocybin, enquanto que ninguém afirmou a mesma coisa depois de ter tomado Ritalin. Pelo que afirma a New Scientist, publicação onde encontramos essas informações, esse estudo é o mais rigoroso realizado até hoje sobre o psilocybin.
Certeza que já tem muita gente se empolgando para ser voluntário num estudo como este. O problema é que, como ressalta a publicação, para algumas pessoas o uso de substâncias alucionógenas pode trazer efeitos indesejados. Sensações como pânico, nervosismo e ansiedade são alguns dos efeitos que a utilização pode provocar. E, embora o pensamento comum seja de que essas pessoas já estariam mais propensas a esses sentimentos (por ser naturalmente mais ansiosas ou poderem apresentar naturalmente atitudes psicóticas), muitos especialistas afirmam que nem sempre é possível para saber previamente quem vai reagir mal. Na própria pesquisa, mais 20% dos participantes afirmaram terem experimentados sensações negativas, como ansiedade, nas sessões com o psilocybin.
Mas, para o pesquisador que esteve à frente do estudo, Roland Griffiths, o psilocybin poderá até ser utilizado no futuro para fins terapêuticos. Ele acredita não só que a comunidade científica precisa rever os efeitos biológicos que a substãncia pode causar como também que ela poderia ser usada por pessoas que querem se recuperar de traumas vivenciando experiências espirituais mais intensas.
Claro que o artigo deu o que falar e muita gente comentou no site da New Scientist, relatando suas próprias experiências, boas ou ruins, com alucinógenos. O fato é que o uso dessas substâncias é proibido nos Estados Unidos, mas, obviamente, é muito difícil fazer um controle forte do uso. Isso porque é complicado fiscalizar plenamente a produção de substâncias que a própria natureza oferece

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